domingo, 30 de abril de 2017

Ó da Casa






Depois de um fim-de-semana de trabalho. Duas folgas durante a semana. Juntos. É raro. Muito raro. Temos coisas para comemorar e quaisquer dias juntos merecem esta comemoração. Ó Da Casa foi um presente que te dei a escolher entre várias opções. E escolheste tão bem...

Partimos para Peniche. A meio caminho ainda tomámos o primeiro banho salgado do ano, não propositadamente, mas porque o equilíbrio entre o nosso corpo, a força do mar e uma prancha de stand up paddle não resultou às primeiras.

Partimos ao encontro dos azulejos de Portugal, do Galo de Barcelos, das sardinhas, da andorinha e do Santo António. Partimos ao encontro de Portugal num refúgio em Peniche. A tradição Portuguesa vive dentro daquela casa entre muralhas de terra de pescadores. Uma casa com uma fachada que desde logo dá vontade de entrar. O anfitrião recebeu-nos em sua casa como se até ao dia seguinte fizéssemos parte daquela família. Percebemos que aquele seria mais um dos nossos refúgios em Portugal. Ao entrar descobrimos a simplicidade cheia de bom gosto e detalhes especiais. Subimos até ao nosso refúgio e esperava-nos o Galo de Barcelos e a sua história. Cada quarto com a sua história.

Saímos para passear. Aquele passeio que fazemos cada vez que visitamos Peniche, a fortaleza, o caminho até ao farol. O dia estava incrível. Não olhámos para o relógio durante tanto tempo que quando olhámos parecia que o tempo tinha parado. Durante horas não pensámos em mais nada. Só na importância que têm momentos como este, fora da rotina e do vai-vem do dia a dia.

Pensámos no que seria o nosso jantar e descobrimos na Ilha do Baleal uma Taberna. O peixe podia ficar para o dia seguinte. A Taberna do Ganhão passou a ser mais uma a juntar ao nosso roteiro de Petiscarias Portuguesas. O espaço muito bem decorado, a comida muito bem confeccionada, a música ambiente adequada ao meio envolvente. O serviço muito rápido. A vista para o Mar, ali mesmo à nossa frente. O regresso a casa ansiava o sossego e a paz do nosso Galo de Barcelos.

Acordámos com o cheirinho a café fresco a subir pela escada, até às águas furtadas onde tínhamos dormido um sono de guerreiros. Rapidamente quisemos ir até onde este café nos levava. Um fado de Amália tornou o nosso dia mais Português. Era o Dia da Festa dos Cravos. As toalhas tradicionais do galo de Barcelos. O espaço preparado para que todos os hospedes pudessem ter os seus snacks bem acondicionados ou até fazer as suas refeições diárias. Como em nossa casa. 

Um pequeno almoço divinal, caseiro, pão de vários tipos, croissants, fruta, crumble de maçã e um bolo com o melhor aspeto do mundo. Esticámos o pequeno almoço o mais possível. Era impossível não querer provar todas aquelas iguarias. Aproveitámos o espaço exterior, o seu silêncio e a sua paz. Parece que o som e o cheiro do mar chegam ali....
Partimos, de coração cheio, visitámos Óbidos e a sua história ... e ao fim do dia estavamos prontos para mais umas horas de trabalho.























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Fotografia:
Liliana Lopes
Mário Filipe

Para conhecer melhor Ó Da Casa:




sexta-feira, 21 de abril de 2017

10 anos em casa!

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Estar com quem nos completa é como que estar em casa! 
É como se o conforto e a segurança da nossa casa andassem sempre pegados a nós, nem que estejamos ao relento a dormir, perto se sermos descobertos por um animal feroz.
Eu estou há 10 anos em casa! Estamos há 10 anos em casa!
Há 10 anos que comecei a contar os dias para te ver ... depois as horas ... e quando esse momento se aproxima começo a contar os minutos, os segundos.
Quando dizes "já cheguei" o meu coração sossega.
Quando dizes "vou contigo" perco o medo!
Sinto-me em casa há 10 anos! 
Hoje não vamos poder comemorar juntos!
Mas quando chegares vais dizer "já cheguei" e eu vou dormir de coração cheio.

domingo, 16 de abril de 2017

Para iluminar e colorir ... a Páscoa!

Hoje é o dia! A partir de agora temos 50 dias para viver a Páscoa.
A Vitória, a alegria, as cores da vida e da Primavera. A luz!
E para iluminar e colorir as nossas mesas de hoje, uma ideia que adoro!! Fazem—se os bolos, sobram as caixas de ovos e as suas cascas ... as flores não podem faltar!
Feliz dia de Páscoa.






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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Virão as cores, as flores e os folares!

A Páscoa é uma quadra vivida de formas muito diferentes. 
Algumas pessoas encaram o período da quaresma como um período de reflexão e penitencia. Dentro ou fora da religião, esta procura e reflexão interior fazem sentido.  São importantes e fazem sentido.
Outros cingem-se aos ovos de chocolate, à cor, às flores, aos folares, à família. Dentro ou fora da religião, a Páscoa deve trazer esta cor e este sabor doce a vitória ...
Começam os dias em família ... 
Começam os abraços ...
A reflexão deixará os seus frutos....
Virão as cores, as flores e os folares!

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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Silene!

Nos nossos períodos de férias, ou em fins-de-semana prolongados, gostamos de planear umas escapadelas pelo país. A economia familiar faz—se tendo em conta que precisamos destes momentos para limpar a cabeça, o corpo e a alma. 
Gosto de lugares e pessoas especiais, com pormenores especiais, com cheiros e sabores especiais. Gostamos de qualidade, da qualidade que o nosso esforço permite pagar ... não nos importa o número de estrelas ou algumas modernidades exageradas. Gostamos de pagar a diferença de qualidade, os lugares que transbordam amor, e não as estrelas.
Decidimos rumar ao sopé da Serra da Estrela ... houvesse neve ou não ... a zona é muito inspiradora. Claro que houve sempre uma esperança...
A decisão pelo local foi fácil ... andei com o nome da Quinta guardado no telemóvel uns dias, mandei-te pesquisar também ... mas quando te mostrei a minha opção também abandonaste todas as outras. Aquele lugar transmitia-me paixão, história e conforto. E como amante de decoração que sou não lhe resisti ao primeiro olhar.
A Villa Silene, para onde rumámos três dias é um lugar apaixonante. Mal entrámos no portão, senti que íamos ser parte da família. Entrámos e olhámos à nossa volta ... árvores de fruto, oliveiras, animais ... uma paz solene.
Conhecemos a zona comum, a antiga casa do caseiro da quinta, sala de convívio com história de pedra ... uma lareira de família e um espaço de pequenos almoços muito tradicional. Fomos desde logo convidados a aparecer à noite para beber um licor ou um chá com os anfitriões.
Passámos à zona dos quartos, antigos estábulos dos animais, que após muito trabalho resultaram nos quartos mais apaixonantes e cheios de conforto! Sonhava com um ... e quando a porta se abriu o meu sorriso deve ter -se rasgado "era mesmo este que eu sonhava"
Depois de muitas fotografias ... subimos a serra e procurámos neve. Encontrámos, Subimos também para encontrar paz e deixar para trás o cansaço e as preocupações. Encontrámos. 
Ao longo dos dias  passeámos para encontrar história. Encontrámos. Na Covilhã, em Manteigas, em caminhos desconhecidos ... Conhecemos os passos do fabrico do burel, desde a lã que vem da ovelha bordaleira até aos casacos fortes e quentes, às mantas e aos cachecóis. Incrível como menosprezamos tudo o que vestimos.
Ao calar da noite juntava-mo-nos à lareira, a beber um licor e a conversar. A conhecer a história da Quinta, dos seus animais e do caminho que foi construir um lugar tão apaixonante. A cama dos avós que se tornou na cabeceira da cama king size e que enche de estilo  e personalidade cada quarto, perfeito para passar uma estadia romântica, em grupo ou em família. 
Ao acordar, o cheiro a pão em forno de lanha, aos queijos da queijaria de família e doces com a fruta dos pomares. Mais umas horas de partilha de conversa, sobre a história de cada um de nós, que enriquece a vida e o coração dos outros.
Silene é nome de flor. E eu vim apaixonada por ela!



































A não perder:

Museu dos Lanifícios (Covilhã)
Ecolã ( Manteigas)


Para pestiscar: Taberna "A Laranjinha" (Covilhã)

Para passear: Covilhã







A nossa aventura na neve pode ver em