sexta-feira, 29 de abril de 2016

Reutilizar... ao som do pedal!

No meio destas semanas de correria, mudanças de vida e projectos, tentamos manter o espírito criativo... 
Esta semana, andamos a reutilizar os pés de uma máquina de costura cheia de história.  Onde foram feitas as roupas, panos, lençóis... Parece que ouvimos o som do pedal dias a fio...e dá - nos vontade de viver esse tempo. Queremos que do nosso trabalho saia uma secretária cheia de charme e história...uma secretária com  sons e cheiros.  A Família.  A Passado. 
Mas existem tantas ideias.... é difícil decidir...  o que acham? 







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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Dia de comemorar!

9 anos! 
A vontade era fugir daqui, por um dia que fosse e poder absorver tudo aquilo que somos quando estamos juntos. Comemorar! 
Porque a vida faz com que mesmo nestes dias tenhanos de dizer "Até logo"  à pressa,  mesmo sem saber a que horas vamos chegar... a que horas vamos ter um pouco para viver juntos. 
Obrigada por me fazeres tão feliz. Obrigada por mesmo sem podermos comemorar juntos o beijo que nos uniu até hoje,  fazeres com que haja festa dentro do meu coração. Todos os dias! 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Shhh, just kiss me!


Haverá algo mais poderoso do que um beijo? 
Sabe-se quando um beijo é verdadeiro ou não... sente-se, lá dentro!  Vê - se,  a léguas! 
Porque nos beijos e no amor, não há como mentir! Nos laços não há como mentir! 
É só termos o coração atento! 











sexta-feira, 8 de abril de 2016

Na luz do Alentejo


No nosso Alentejo encontrámos a Paz esperada. 
O aroma a flor de laranjeira e a lavanda perfumam os nossos dias! 
As cores dos campos limpam a minha alma e fazem-me ter vontade de correr e brincar sobre os malmequeres,  a lavanda e os salpicos de papoilas. É como se se tratasse de uma pintura, um lençol ora branco e lilás,  ora amarelo e lilás... O crescimento selvagem,  sem planeamento do homem,  a verdadeira natureza. 
O silêncio de Pedrogão acompanha as nossas noites. Uns procuram calma e silêncio,  outros,  como aqui ouvimos estão fartos dela. Procuram a vida,  o reboliço,  a correria... vamos lá entender os humanos.  O contentamento descontente. 
O Rio Guadiana corre ao nosso lado e vamos tentando tocar as suas margens. 
A luz do sol tem brindado os nossos dias,  e a sua força tem deixado a nossa face rosada. A luz diferente do Alentejo... 
A luz que vimos no jardim de Moura,  em que a água é símbolo de frescura e o colorido das flores dá vida aos dias da terra. 
A luz que vimos nas paredes brancas de Monsaraz,  e que se espelha nas pedras de xisto que formam a cidade. 
A luz que vimos nos olhos do oleiro em S. Pedro do Corval,  feliz por manter a tradição do avô e do Pai. 
A Luz do Alentejo...
... a aldeia submersa há 14 anos pelas águas da Barragem do Alqueva. A barragem que roubou aquelas famílias,  como "fruto da evolução" como lhes disseram. Recordei a história, não a tinha na memória.  Recordei as pessoas,  os idosos, as crianças,  o abandonar das suas casas como se apenas as fossem alugar e tivessem de as deixar no melhor estado. Um filme reportagem com alguns anos...
Na nova aldeia da Luz, uma réplica quase perfeita da aldeia submersa. Mas sem as marcas de cada família,  sem as hortas que davam para a vizinhança inteira. Uma nova aldeia em que até o vizinho do lado era o mesmo,  mas a história tinha inevitavelmente de começar do zero.  Como se a vida de centenas de pessoas podesse ser literalmente depositada num outro local, de um dia para o outro,  e seguir o seu rumo normal.
Hoje não vimos ninguém... As casas fechadas, um ou outro cortinado denunciavam vida.  Um Museu com esta história toldou-me a cabeça e o coração.
Vou levar comigo a Luz do Alentejo.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Benvindo Abril! Venho tarde?


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Benvindo Abril! Venho tarde? 
Enfim uns dias para parar!
Aproveitar a paz,  o descanso,  a calma de uma família feliz! Aproveitar e comemorar as novidades boas da nossa vida,  e da vida dos que amamos! As pequenas conquistas de cada um de nós.  E somos cada vez mais! 
Porque o resto é para limpar da cabeça. O que nos faz o corpo pesar e a cabeça doer. 
Só dias assim o permitem. Dias em que paramos. Dias em que acordamos literalmente para sermos felizes,  com quem nos faz sentir assim! 
Dias em que vamos sem rumo e de cabeça limpa! Em que deixamos as galochas pesadas à porta de casa e partimos leves, com o coração e os horizontes abertos para absorver tudo o que nos faz bem! 
Nunca vimos tarde! Nunca chegamos tarde! Porque NUNCA é tarde!