quarta-feira, 1 de junho de 2016

Um monte de cócegas!

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Todos fomos um dia crianças e a maior parte de nós guarda bonitas lembranças da infância. Mesmo os momentos que não foram tão bons conseguimos hoje recordá—los com um sorriso nos lábios e ter saudades. Não recordo muitos episódios, mas tenho imagens guardadas na cabeça, como flashes que aparecem de vez em quando. Sons, cheiros e até vozes. 
Todos mantemos uma criança viva dentro de nós. Todos gostamos de arranjar uma desculpa para brincar ao faz de conta, para saltar, correr e rir à gargalhada como uma criança. Não há melhor melodia no mundo do que a gargalhada de uma criança...aquece todos os corações do mundo, mesmo os mais duros de entrar.
Hoje desejava que todas as crianças do mundo rissem à gargalhada, como quando alguém lhes está a fazer cócegas ou quando correm quando jogamos à apanhada e a euforia toma conta deles.
Até há não muito tempo...eu era a criança, a canica da família. A caçula, como diziam os meus primos. Hoje tenho a felicidade de poder   partilhar de perto a vida com quatro crianças que moram bem dentro do meu coração. Se fico "em falta" com alguma  fica logo um bichinho a remoer.
Uma princesa, adora jogos, livros e princesas. Tem tanto de "menina do laço" como de exploradora e aventureira. Foi o meu primeiro presente e è impressionante ver como cresce. Somos as melhores amigas!
Dois pestinhas maravilhosos. Um que já diz frases completas e fica muito zangado se não o entendemos. Faz  puzzles e adora que lhe contemos histórias, as que também já sabe decor. Adora rua, caracóis, cães, todos os animais ...haja uma desculpa para ir para a rua!
O outro, três mesinhos mais novo, se pudesse corria o mundo num dia.Fala uma lingua só dele, que ainda está em evolução mas que tende a tornar—se a lingua universal. Quando vê os que ama os seus olhos brilham e os braços estendem—se como quem diz "Chegaste!Leva—me a passear". A sua energia nunca acaba e acaba com a nossa em cinco minutos. È o bebé mais fotogenico do planeta.
O mais pequenino ... ainda me deixa descansar, embalá—lo e contemplá—lo com as suas bochechinhas a crescer a cada dia. As perninhas a encher. Os primeiros sorrisos e o palrar mais delicioso de todos... Nem o primo lhe resiste! O amor, começa de pequenino!
O que eu sinto, todos sentimos não é?
A todas as crianças do mundo ... um monte de cócegas!

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