domingo, 6 de novembro de 2016

Na Paz do Moinho

O Moinho está parado. Tudo está parado.
"O tempo passa devagar".
Chegámos à Paz desejada, onde o Algarve parece ainda alentejano. Em Odeceixe o Verão já passou e com ele a confusão e a vida atarefada das férias na aldeia.
Restam os habitantes, nós e os estrangeiros amantes de caminhadas.
As casas, juntinhas ao Moinho de Vento de Odeceixe, são as típicas desta antiga aldeia de Portugal, fazendo—nos sentir parte da vida desta gente. Poucos se vêm na rua, e quando nos avistam esboçam um sorriso.



No interior da nossa casa, a casa do Catavento, todo o conforto e bom gosto. Uma decoração simples mas muito cuidada e com detalhes muito especiais.



As zonas comuns com cores e conjugações perfeitas. O azul da água da piscina estende—se até ao Moinho no horizonte.









Ao acordar, espreitávamos pela janela redonda para descobrir como acordara o dia. Pequenos raios de sol iam espreitando. O pequeno almoço, ao som da música que equilibrava as nossas energias pela manhã.  A confecção maravilhosa, sempre com um toque familiar. Os biscoitos caseiros, os iogurtes em frascos individuais, os queijos alentejanos... o café quente pela manhã...
Os bons dias das anfitriãs da casa, sempre com um sorriso e atenção especiais.






Saiamos para rever as praias e as paisagens da nossa história e do nosso coração. Para cheirarmos o sal na terra molhada.




O silêncio daquela aldeia prolongava—se connosco por aqui e por ali.
Chegávamos de pernas cansadas mas alma cheia e esperavam—nos sempre um bolinho caseiro e um chá quente.
Era um dia feliz.

Fotografias de Liliana Lopes e Mário Filipe


Obrigada Casas do Moinho. Voltaremos, se Deus quiser!


Sem comentários:

Enviar um comentário